"Questão a resolver: como conciliar a crença que o mundo é, em grande parte, uma ilusão, com crença na necessidade de melhorar essa ilusão? Como ser simultaneamente desapaixonado e não indiferente, sereno como um velho e ativo como um jovem?" Aldous Huxley

domingo

On the radio

[...]


This is how it works:
You're young until you're not
You love until you don't
You try until you can't
You laugh until you cry
You cry until you laugh
And everyone must breathe
Until their dying breath


No, this is how it works:
You peer inside yourself
You take the things you like
And try to love the things you took
And then you take that love you made
And stick it into some
Someone else's heart
Pumping someone else's blood
And walking arm in arm
You hope it don't get harmed
But even if it does
You'll just do it all again


[...]


(On the radio - Regina Spektor)

sábado

E se os animais falassem?
E se as fadas existissem?
E se as memórias não perturbassem?
E se os sussurros se calassem?
E se as ideias vingassem?
E se os fatos encorajassem?
E se as paixões durassem?
E os doces não engordassem?
E se as flores não murchassem?
E se os adultos brincassem?



Seria ruim do mesmo jeito.

-


Não tema
Não traia
Não odeie
Não dissimule
Não manipule

Você faz certo daí, eu faço daqui, e ninguém se machuca hoje.

Por obséquio:


Não me ame. Nunca, sob circunstancia alguma. É o tipo de coisa que me intimida. E eu não faço nada certo quando me sinto acuada. Aliás, queira fazer a gentileza de também não me elogiar? É que eu sempre procuro convencer a pessoa do contrário, e eu posso ser persuasiva... Grata.

Eu vou acabar ficando louca.


Preciso de qualquer coisa real, se é que ainda existe alguma. Preciso sair deste tempo, deste país. Preciso de cultura, preciso de sabedoria. Preciso de um amor, de uma aventura. Preciso de uma vida, para revesar meus pensamentos. Preciso saber que existe algo além da minha ficção insensata, surreal. Preciso entender como eu sou, pra explicar à mim mesma quem pretendo ser. Percebo a loucura logo ali, e vejo a sátira de todo esse quadro supérfluo-adolescente em cada esquina. Preciso acreditar, mas plenamente. Preciso decidir, entre a frustração ou a alegria superficial. Preciso que vejam, e que acreditem também. Preciso saber, preciso muito saber. Preciso dá-los o que entender, mas antes preciso entender o que me deram; me deram muito. Preciso ganhar, ser melhor e maior. Preciso matar o ego de mim, preciso me deixar morrer. Preciso também da certeza de que vou renascer, preciso dela enquanto viver. Preciso da beleza antiga, aquela que me descreveram tão bela; preciso da beleza, qualquer que seja ela. Preciso dela, preciso agora; mas a preciso real, como nada neste mundo. Preciso daquela velha ficção amarelada. Preciso existir, hoje e um dia. Um dia longe daquele passado amarelo, e desse presente azul brilhante.

sexta-feira


Minha alma chegou a tal nível de degradação que nem me expressar eu consigo mais. Aprendi a controlar todo e qualquer sentimento. Agora eu não consigo demonstrá-los naturalmente. Eu usei tanto do seu apoio, que me tornei dependente quimica fisica e moral. Até o sono eu perdi. Não tem mais graça, não tem nem nexo. Agora eu sou cética e rancorosa. E nem assim me tornei prática. Eu quis tanto, eu soube tão claramente, que agora nem opinião eu tenho. Estou a beira de um colápso. De outro. Por favor, alguém pode fazer parar?

quinta-feira

-

Só existem dois jeitos dignos de viver: acima de tudo ou excluido de todos. Toda e qualquer filosofia de vida entre estas é mediocre, e de mediocre basta o mundo.